Deixei-me levar no jogo da associação de ideias e resultou mais ou menos isto:
Será que tal como os navios também as amizades andam ao sabor das marés? Será que também elas oscilam?
Tem graça porque essas são aquelas que eu não considero como amizades verdadeiras. Porque as verdadeiras aguentam-se na maior das tormentas, permanecem na maior das ausências. Já as de ocasião são mesmo como as marés vão e vêm de acordo com a ocasião, mas eu não as chamaria de amizades.
Confesso que me sinto um pouco confusa e céptica.
Sinto-me a desconfiar de todas as pessoas que conheço. A palavra amizade é banalizada e usada imensuravelmente. E já tive algumas grandes desilusões. Pessoas que julguei amigas demonstraram ser oportunistas.
Eu já nem sei, o que pensar desde que o meu melhor e maior amigo se tornou o meu pior inimigo, a pessoa que mais mal de tratou, e humilhou…
Não duvido dos AMIGOS mas esses sabem quem são, continuam a estar aqui sempre próximos de mim, a levantar-me a cada tombo, a limpar-me cada lágrima, a trazer-me à realidade sempre que divago para o impossível…
Não precisamos de estar fisicamente perto para saber que estão mais próximos que a minha sombra…
Adoro-te AMIGA!
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