quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O silêncio da violência...


Durante toda a minha vida defendi que ninguém, nas suas plenas faculdades, permitiria ser vítima de agressão sem ripostar…

Quanto estava errada…nada como sentir na pele para saber do que fala…

O provérbio diz que o peixe morre pela boca e isso é um facto…

Durante demasiado tempo sofri de agressão verbal, chantagem emocional, pressão psicológica… tolerei, permiti e ainda pedi desculpa por achar que era a responsável por desencadear tudo.

Posteriormente surgiram alguns encontrões que me fizeram ir parar ao chão mais que uma vez, e que me fizeram sentir medo do Outro pela primeira vez, mas tolerei, permiti, e ainda pedi desculpas por me achar responsável…

Por fim, depois do último encontrão que levei e que resultou num novo contacto com o chão, senti o peso de um pé no meu tórax, e para terminar senti pela primeira vez o peso de uma mão masculina no meu rosto, primeira vez porque nem o meu Pai alguma vez me esbofeteou, tolerei, permiti, não só desculpei como pedi desculpa por me acha responsável…

A agressão física ficou por aí, mas a verbal continuou, e essa deixou marcas muito mais profundas, e mais difíceis de apagar da memória…

Felizmente tudo terminou numa sequência de situações que despoletaram outras levando ao fim da situação doentia em que me encontrava.

Mas nem quando terminou me achei vítima de agressão, só agora passados quase meio ano após o término de tudo, conclui que fui mais a acrescentar ao grande número de vitimas de agressão…

Hoje arrependo-me de ter tolerado, de ter permitido, de ter desculpado, e sobretudo de não ter denunciado…

São águas passadas, não penso muito nisto, segui em frente com a minha vida, á qual dou muito mais valor neste momento. No entanto depois de ter ponderado se seria boa ideia publicar algum tão íntimo, achei que devia fazê-lo porque existem por aí muitas vitimas que não se consideram como tal, da mesmo forma que eu não me considerava, e se com esta minha partilha conseguir ajudar apenas uma vitima a reagir já é muito bom, já dei algum contributo para pôr fim a este crime.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

"A Felicidade exige Valentia"

"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas, não
esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela
vá à falencia.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios,
incompreensões e periodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos
problemas e se tornar um autor da própria história.

É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oasis no
recôndito da sua alma.

É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da Vida. Ser feliz é não ter
medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para
ouvir um "não". É ter seguranca para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."


by, Fernando Pessoa

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Novo começo....

Decidi que estava na altura de abrir as portas e janelas que durante tantos anos permaneceram fechadas...Decidi esquecer o rancor e o ódio que me consumiam...Decidi não valorizar mais todo o mal que me foi feito...
O resultado foi melhor que o esperado...
Tudo tem sido positivo, e todo o meu pensamento é positivo. Incrivel como pequenas mudanças geram grandes mudanças.
Vivo o momento e somente o momento...Se estou apavorada, sem dúvida que sim, mas está a ser fantástico.
Apetece-me sorrir, aliás eu não páro de sorrir.
Encontrei-me depois de tanto tempo perdida...
Não esqueci o passado, mas aprendi a viver com ele...Penso no futuro mas não vivo para o futuro...Tudo o que é importante está aqui e agora no presente, no único momento que valorizo neste momento...

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Ontem foi o primeiro dia do resto da minha vida...
Tudo é amor...tudo tem a sua hora...tudo tem o seu propósito...

domingo, 15 de maio de 2011

Capas, Trajes e pastas

Todos os anos centenas de jovens vestem os seus trajes académicos, agitam as capas e as pastas, choram e gritam orgulhosamente por o curso pelo qual lutaram durante os anos de estudo.
Arrastam as famílias e amigos para festejarem o evento que simboliza término de uma etapa e o inicio de outra.
No momento de crise que o país atravessa só me resta desejar a todos os recém- cursados boa sorte.

Sexta 13

Para os supersticiosos a sexta-feira 13 é um dia de azar, também denominado dia de bruxas, eu não sei se sou bruxa mas gosto das sextas feiras 13…
Não posso dizer que seja para mim um dia mágico e de sorte porque nunca fui bafejada pela sorte nem sei o que é tê-la… Mas este dia fascina-me…Quem me dera ter o poder das bruxas e fazer justiça pela feitiçaria, vela para cá, pata de rã para lá e já está, ordem no caos que está instaurado.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

ROADS...

Tantas são as estradas que temos que percorrer durante toda vida... E quantas vezes seguimos aquela que não nos leva a lado nenhum? Quantas vezes as percorremos sozinhos?
Letra tão simples e com tanto conteúdo.
LOVE IT

Ovibeja

O cheiro do pasto já anda no ar… Algum gado já está alojado, no entanto uma boa parte deste circulará livremente durante os 5 dias que se seguem, é o chamado gado de duas pernas… Este tipo de gado andará completamente tresloucado por influência da música alta de se faz ouvir, e de alguns líquidos que lhes são disponibilizados para beber, uma grande percentagem também tem reacção a alguns tipos de ervas.
Infelizmente os criadores destes espécimes não têm, na maioria das vezes, conhecimento da agonia pela qual este gado passa nestes dias…
Por favor senhores criadores tenham em atenção a violência desta exposição sob o vosso gado, pode ter consequências graves, inclusivamente na cobrição, levando ao não apuramento da raça, e ao nascimento de crias indesejadas.

terça-feira, 3 de maio de 2011

duchar...

Que fantástica sensação fica depois de um banho…Depois de ter passado toda a noite a trabalhar sem parar (sou funcionária pública, daquelas com horários estranhos, e não aquilo que se poderia já estar a pensar, não sou uma profissional de índole duvidosa) nada como um banho para me renovar.
Adoro um banho de imersão, com sais, se possível com copo de um bom tinto alentejano e um livro para me fazer companhia enquanto a pele se enruga.
Mas bem, mesmo bem, sabe aquele banho de chuveiro que nos tira não só a sujidade do corpo mas também a da alma.
Hoje foi um desses duches…
À medida que a água me caía no corpo, levava com ela todo um conjunto de “coisas” que não me interessam, que quero esquecer, que são desnecessárias para aquilo que quero na minha vida, e vi todas essas “coisas” desaparecerem pelo ralo da banheira sem sequer me preocupar que a sua dimensão era tal que me podia entupir a canalização.
Hajam mais momentos assim… Please…

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Bin Laden morto ou falsa notícia?

A grande notícia de hoje envolvia a morte deste cruel assassino.Mas pouco depois de achar que o mundo já era um sítio melhor só porque já não o partilhava com este “monstro” (não querendo prejudicar a imagem de alguns monstros que perto dele são anjos) deparei-me com a hipótese de tudo ser falso, e não passar de uma montagem…
É de lamentar, que não seja verdade a sua morte, e que não seja apurada a veracidade dos factos antes das noticias serem publicadas…
Com o Photoshop faz-se tudo…

domingo, 1 de maio de 2011

É verdade...

Dia 1 de Maio além de ser dia da Mãe, também é dia do trabalhador, mas tendo em conta que estamos num país onde existem mais não trabalhadores do que trabalhadores, não sei se fará muito sentido que este seja lembrado e celebrado...

Dia da Mãe

Que todas as mães tenham um excelente dia...
As mães, são-no todos os dias, mas celebram-se dias por tudo e por nada, porque não comemorar um dia  por aquelas fantásticas mulheres que nos deram a vida?
Hoje compreendo que o laço que se estabelece entre mãe e filho (a) é único, e incompreensível para os demais.

Obrigada Mãe…

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Crise?? Não para algumas etnias…

Pois é, andamos todos nós a ser exprimidos, a pagar por uma crise que os nossos políticos arranjaram… Mas será que todos estamos a pagar?

Não quero parecer xenófoba mas acabo por ser um pouco… Mas como posso não sê-lo? Vou tentar que me percebam…

Todos os meses vejo ser descontado uma boa parte do meu mísero vencimento, que para ganhar, preciso de trabalhar todos os dias, incluído fins-de-semana, feriados, tolerâncias e afins, não só de dia mas também de noite…

Tenho que pagar mensalmente a minha casa, porque caso contrário o banco ganha mais uma para a sua vasta colecção.

Os meus avós recebem uma reforma de merda, que gastam na sua maioria em medicamentos. Correndo o risco de lhes ser retirada a única compensação por terem trabalhado e contribuído para a evolução deste país durante toda uma vida.

E eu pergunto? Onde estão os cortes nos subsídios dos ciganos? Como é que eles vão contribuir para ajudar a ultrapassar esta crise?

Eles não contribuem em nada para o país, na sua grande maioria não têm trabalho, são-lhes atribuídas casas, sem contribuições, estão isentos no sistema nacional de saúde, e todos os meses se dirigem á segurança social para levantar avultados cheques, superiores ao meu vencimento…

E volto a perguntar, se perante toda a crise que o país atravessa continuamos a contribuir para pagar estes rendimentos sociais  aos ciganos só porque são uma minoria?

Na minha cidade os ciganos não trabalham, têm casas que lhes foram cedidas, têm esse rendimento social exorbitante, no meu entender, e depois vendem contrafacções nos mercados, cd’s e dvd´s pirateados, conduzem carrinhas Mercedes e outros carros topo de gama, e o resto que toda a população sabe, mas não se comenta…

Se por isso sou xenófoba, então que seja…a atitude da população de etnia cigana perante a restante população não deixa de ser também ela xenófoba.

E tenho dito…

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Friendship...

Deixei-me levar no jogo da associação de ideias e resultou mais ou menos isto:
Friend- amigo + ship- navio
Será que tal como os navios também as amizades andam ao sabor das marés? Será que também elas oscilam?
Tem graça porque essas são aquelas que eu não considero como amizades verdadeiras. Porque as verdadeiras aguentam-se na maior das tormentas, permanecem na maior das ausências. Já as de ocasião são mesmo como as marés vão e vêm de acordo com a ocasião, mas eu não as chamaria de amizades.
Confesso que me sinto um pouco confusa e céptica.
Sinto-me a desconfiar de todas as pessoas que conheço. A palavra amizade é banalizada e usada imensuravelmente. E já tive algumas grandes desilusões. Pessoas que julguei amigas demonstraram ser oportunistas.
E se aqueles que aprendi a amar, aqueles que sinto serem meus amigos, me vão também desiludir?
Eu já nem sei, o que pensar desde que o meu melhor e maior amigo se tornou o meu pior inimigo, a pessoa que mais mal de tratou, e humilhou…
Não duvido dos AMIGOS mas esses sabem quem são, continuam a estar aqui sempre próximos de mim, a levantar-me a cada tombo, a limpar-me cada lágrima, a trazer-me à realidade sempre que divago para o impossível…
Não precisamos de estar fisicamente perto para saber que estão mais próximos que a minha sombra…



25 de Abril

Em 1974 por volta das 22h55min quando começou a tocar na rádio " E depois do adeus"
de Paulo de Carvalho, deu-se o inicio do golpe de estado que ficou conhecido como a revolução dos cravos por terem sido usados cravos vermelhos nos canos das espingardas ao invés de balas que espalhassem sangue...
Este foi o sinal para as tropas avançarem.



Á 0horas e 25 minutos ouvia-se " Grândola Vila Morena" de Zeca Afonso, a segunda senha queconfirmava  o bom andamento das tropas. Apartir daqui o movimento era irreversível.
 

No alinhamento previamente gravado seguiam-se "Os vampiros" de Zeca Afonso

e " Que força é essa" de Sérgio Godinho

E assim se deu uma revolução num país onde a censura era permanente e a liberdade um sonho...
A música foi fulcral para o êxito de toda a operação...Foi através dela que se comunicou.
Talvez devêssemos utilizar a música para comunicar mais vezes, pelos visto é mais eficaz que aquilo que muitas vezes se faz com esse intuito…

sábado, 23 de abril de 2011

"O que está para trás de nós e o que está à nossa frente tem pouca importância comparado com o que está dentro de nós."
 Ralph Walde Emerson


Crucificação nas filipinas

Como é que é possível que todos os anos se repita esta tradição violentíssima...
Apesar das advertências para os riscos à saúde, os crentes submetem-se a este ritual mais do que uma vez na vida…

Páscoa...

Esta é a altura em que os cristãos celebram a crucificação e morte de Jesus Cristo (sexta feira santa), e a sua ressurreição (Domingo).
Em pequena adorava a Páscoa, não pelo seu sentido religioso, mas porque a minha avó materna conseguia juntar os filhos, noras e genros, assim como os todos os netos.
Era sempre uma casa cheia, sentia-se no ar o amor, calor, amizade, carinho, e felicidade, e não sentia isto só por ser criança, mas porque na minha família somos assim… Gostamos de estar juntos, amamo-nos, partilhamos dores e alegrias, e estamos presentes na vida uns dos outros, sobretudo nos piores momentos…
Ainda me lembro de passar alguns domingos de Páscoa no campo, com toda a família, para estarmos todos juntos, porque o meu avô era pastor e não podia deixar o gado sozinho…Era fantástico, éramos só nós, sem televisões, sem distracções…apenas a família, o diálogo e as brincadeiras entre nós.
A Páscoa desde sempre que me significou estar em família, mas quando a minha avó morreu tudo perdeu um pouco o significado, pelo menos para mim, e apesar de não comentarmos, penso que todos sentimos o mesmo… mas continuamos a juntar-nos e a manter essa nossa “tradição”.
Tive uma educação de base cristã, mas não praticante até aos meus 16 anos de idade, nessa altura tornei-me praticante até aos 20 anos, altura em que a minha avó morreu, segunda - feira após a Páscoa, e deixei de acreditar em Deus e em religião.
E nunca mais consegui acreditar em religião, Deus, Virgens e afins…como poderia ser cínica e acreditar em tais pressupostos se todos os dias existe mais maldade e egoísmo neste nosso mundo?
Neste momento a Páscoa é só um momento para estar em família, um momento para estar com aqueles que amo e que me amam verdadeiramente…que não me mentem, que me apoiam, que me gritam quando é necessário, que me conhecem e aceitam tal e qual como sou, incluído os defeitos (que não são poucos).

Dia 22 de Abril- Dia da Terra


Desde 1970 que se comemora anualmente este dia, com o intuito de preservar a biodiversidade e diminuir/ prevenir a contaminação do planeta.
Para que TODOS possamos comemorar e renovar o  compromisso para a construção de um Planeta seguro, saudável e mais limpo para TODOS.
Pequenos gestos dão-nos grandes vitórias...

terça-feira, 19 de abril de 2011

Quantas mais serão as noites que passo a discutir com a minha almofada...
Noites passadas em branco, com a mente a divagar por nenhures...
Um passado à espreita que insiste em manter-se nos momentos mais calmos, momentos que seriam de descanso, de recuperação...
Passado que quero esquecer mas que me assombra a cada suspiro, a cada esquina, a cada recanto do meu espaço...
Luto de dia para viver no presente, e à noite sou atacada pelas sombras dum tormentoso passado quando me encontro com a minha amiga almofada...
Se continuares assim minha querida amiga, vou ter que te trocar...

Somewhere over the Rainbow



Sonhar é fundamental à vida, sem sonhos a vida perde a cor...
Quero sonhar, sempre e muito. Quero acreditar que tudo pode ser maravilhoso, que tudo pode ser possível...
There's no place like home... mas por vezes apetece-me acreditar que pode existir um mundo onde podemos partir à aventura...onde podemos encontrar aquilo que está à nossa frente e tantas vezes procuramos sem ver...

segunda-feira, 18 de abril de 2011

O meu signo: Capricórnio, o melhor do zodíaco

Décimo signo do Zodíaco, Capricórnio inaugura uma estação - o verão no hemisfério sul e o inverno no hemisfério norte. Cardinal, portanto movimentador, senhor do tempo e dos grandes projetos, o capricorniano tem como objetivo a construção de algo para o bem maior.

Como todo signo social (acima do horizonte), este é devotado ao mundo das relações humanas. Mas Capricórnio é dedicado à sociedade porque deseja realizar obras para a posteridade.

Mais do que devotado ao que considera sua obrigação (o melhoramento das pessoas e das estruturas que atendem às necessidades humanas), Capricórnio é dotado de uma grande capacidade de resistir às frustrações e de se submeter a condições inóspitas para conseguir realizar um objetivo. Talvez por isso deseje tanto ver o reconhecimento social de seu esforço.

A segurança que este signo deseja criar é conseqüência de seu modo de ser leal e determinado. Algumas vezes, Capricórnio parece tranqüilo, mas no fundo um turbilhão pode estar agitando a alma sensível deste nativo, cujo símbolo é a cabra-peixe, um animal fabuloso que relembra sua ligação com as águas.

Observador e de difícil aproximação, Capricórnio despreza a subserviência, a bajulação e o servilismo. É o tipo que prefere "morrer de pé" do que ceder em seu orgulho ferido. Fiel, confiável, sério e responsável, este signo tem lá suas pequenas loucuras, que podem se traduzir de diversas formas.

Na saúde, Capricórnio rege os joelhos, que flexionamos em sinal de respeito ou humilhação diante dos cultos. Os ossos e a coluna vertebral -que simbolizam a estrutura do corpo humano- se relacionam com Capricórnio, pois é da ordem de sua natureza estruturar as coisas.

Nas profissões, é o signo dos grandes administradores, dos políticos e de todos que constroem grandes projetos. Capricórnio quer sempre alcançar e permanecer no alto, de onde possa olhar o mundo, que no fundo despreza. História, arqueologia, administração pública e pesquisa acadêmica são boas para o capricorniano, pois criam um ambiente mais condizente com seu temperamento retirado e solitário.

Todas as ciências humanas exercem grande atração para este signo, que aprende com elas a lidar melhor com os sistemas e estruturas que compõem a sociedade. Mas, em qualquer campo, Capricórnio deseja se destacar como o melhor, mesmo pagando um preço alto por isso, como a diminuição do tempo de lazer.

No amor, é um signo controverso. Sensual, gosta de carinho, mas teme quem se aproxima de repente. É fiel e constante e não deseja perder o que conquistou, pois demora muito a abrir seu espaço emocional e se fere com muita facilidade quando enganado em seus princípios. Altamente sexualizado, só consegue se expressar em um ambiente de confiança e amor, desprezando os aspectos frívolos da relação. Leva tudo à sério e assim espera ser tratado.


Tenho muitas dúvidas em relação a este tipo de coisas, mas de facto revejo-me em muitas, senão em todas, das caracteristicas aqui descritas.
Sou de facto uma "cabra" que tenta a todo o custo atingir o cume da montanha, sempre lutei por tudo o que quis e não gosto de perder nem baixar os braços, gosto de ir à luta...Tudo isto faz-me pensar que durante 4 anos limitei-me a anular-me, baixei os braços e resignei-me a esperar sem lutar, sem conquistar...por isso ainda ando meio perdida, mas já comecei a escalada, com vontade de subir muito, e não tarda vou chegar ao cume e elevá-lo para continuar a subir...

As minhas últimas leituras

Adorava e adoro ler, antes devorava livros, mas quando entrei para o meu curso perdi o hábito da leitura.
Infelizmente, porque tenho uns horários todos marados, nunca mais consegui reeducar-me a ler, mas agora ando novamente a tentar.
Os últimos dois livros que li não podiam ter sido mais bem escolhidos.
O primeiro foi-me oferecido no Natal, e eu já andava para o comprar, “Comer, orar e amar” é um excelente livro para quem está nunca fase como é a minha, em que me procuro, procuro encontrar-me, procuro recuperar o que perdi. Este livro dei-me uma vontade enorme de colocar a mochila às costas e partir à procura do meu EU, infelizmente a vida não permite virar as costas a tudo e simplesmente partir, mas estou a programar uma viagem até Itália, já não é um mau começo.
Além disso reavivei um sonho que sempre tive, partir em voluntariado numa missão internacional, nunca achei que fosse a altura oportuna, por razões muitas das vezes estúpidas, mas agora é a altura, é o momento de me curar, de ficar bem para poder realizar este sonho.
Tal como no livro impor a mim própria um tempo de celibato é extremamente importante, eu quero saber quem sou, para isso preciso de deixar apagar as marcas do passado, e não apressar o curso do luto, e do futuro.
O segundo livro, fui eu quem comprou depois de me ter sido recomendado por uma colega, “o monge que vendeu o seu Ferrari”. Eu não costumo gostar de livros de auto-ajuda, mas este prendeu-me e confesso que mudou alguns comportamentos em mim. Talvez por o livro estar em forma de fábula, torna-se leve e os seus ensinamentos são simples e lógicos.
Em ambos retirei ensinamentos e força para viver o presente e somente o presente, tentar perdoar e não guardar mágoa nem rancor, pois não quero uma vida envenenada, quero leveza, beleza, amor, amizade…paz e para isso tenho que começar por mim, tenho que me livrar desses sentimentos desgastantes.



A Bela Infanta

Estava a bela infanta
No seu jardim assentada,
Com o pente de oiro fino
Seus cabelos penteava
Deitou os olhos ao mar
Viu vir uma nobre armada;
Capitão que nela vinha,
Muito bem que a governava.
- "Dize-me, ó capitão
Dessa tua nobre armada,
Se encontraste meu marido
Na terra que Deus pisava."
-"Anda tanto cavaleiro
Naquela terra sagrada...
Dize-me tu, ó senhora
As senhas que ele levava."
-"Levava cavalo branco,
Selim de prata doirada;
Na ponta da sua lança
A cruz de Cristo levava."
-"Pelos sinais que me deste
Lá o vi numa estacada
Morrer morte de valente:
Eu sua morte vingava."
-"Ai triste de mim viúva,
Ai triste de mim coitada!
De três filhinhas que tenho,
Sem nenhuma ser casada!..."
-"Que darias tu, senhora,
A quem no trouxera aqui?"
-"Dera-lhe oiro e prata fina
Quanta riqueza há por í."
-"Não quero oiro nem prata,
Não nos quero para mi':
Que darias mais, senhora,
A quem no trouxera aqui?"
-"De três moinhos que tenho,
Todos os três tos dera a ti;
Um mói o cravo e a canela,
Outro mói do gerzeli:
Rica farinha que fazem!
Tomara-os el-rei para si."
-"Os teus moinhos não quero,
Não os quero para mi:
Que darias mais, senhora,
A quem to trouxera aqui?"
-"As telhas do meu telhado,
Que são de oiro e marfim."
-"As telhas do teu telhado
Não nas quero para mi":
Que darias mais, senhora,
A quem no trouxera aqui?"
-"De três filhas que eu tenho
Todas três te dera a ti:
Uma para te calçar,
Outra para te vestir
A mais formosa de todas
Para contigo dormir."
-"As tuas filhas, infanta,
Não são damas para mi':
Dá-me outra coisa, senhora,
Se queres que o traga aqui."
-"Não tenho mais que te dar.
Nem tu mais que me pedir."
-"Tudo não, senhora minha.
Que inda não te deste a ti."
-"Cavaleiro que tal pede,
Que tão vilão é de si,
Por meus vilãos arrastado
O farei andar por aí
Ao rabo do meu cavalo

À volta do meu jardim.
Vassalos, os meus vassalos,
Acudi-me agora aqui!"
-"Este anel de sete pedras
Que eu contigo reparti...
Que é dela a outra metade?
Pois a minha, vê-la aí!"


-"Tantos anos que chorei,
Tantos sustos que tremi!...
Deus te perdoe, marido,
Que me ias matando aqui."


 Almeida Garret

Aprendi a dizer este poema quando tinha apenas uns 7/8 anos, e durante anos não me lembrei dele até agora, resolvi partilhar algo de mim, que até eu havia esquecido...

domingo, 17 de abril de 2011

"As cicatrizes lembram-nos onde estivemos, mas não têm de nos ditar para onde vamos."
Fala de David Rossi interpretado por Joe Mantegna na série mentes criminosas

Fetos e Afectos

Não vou manifestar a minha opinião sobre o aborto, nem a minha intenção é influenciar a favor ou contra, com esta partilha. Sou sobretudo a favor do poder de decisão de qualquer mulher.
 Infelizmente quando existe uma gravidez afecta tanto á mulher como ao homem, mas por muito que afecte o homem, é à mulher que irá trazer mais alterações, quer sejam físicas ou emocionais.
Por muito desejada que seja a gravidez, o homem, geralmente, começa a sentir-se pai no momento do parto, mas a maioria das mulheres sentem-se mães desde que tem conhecimento deste facto.
Quando a gravidez não é desejada e o aborto é uma forte hipótese, eu defendo, que apesar de futuramente influenciar homem e mulher, a decisão final deve ser da mulher. É ela que vai sentir a perda e um vazio que não tem como se preencher após realizado o aborto.
Mais uma vez, não pretendo influenciar ou manifestar opiniões, mas sim partilhar conversas.
Tudo isto porque até à muito pouco tempo eu desconhecia o desenvolvimento embrionário/ fetal, assim como muitas amigas minhas, e na conversa com uma delas percebi o quanto existe uma ideia errada.
Uma mulher geralmente quando sabe da existência da gravidez está grávida de 4 a 5 semanas, e tem possibilidade de optar por uma interrupção voluntária da gravidez até à 10 semana, tendo em atenção que depois de recorrer a uma consulta onde manifesta interesse por essa interrupção, tem 3 dias para repensar no assunto, e terá tanto o apoio de um psicólogo como do serviço social se solicitar.
É muito importante que essa seja mesmo a decisão da mulher, e não seja uma decisão por medo ou influência de um homem que não quer assumir um filho. Porque as cicatrizes que ficam são muito profundas. .
No meio disto tudo, desta conversa toda, só quero mesmo partilhar alguma informação que desconhecia, ou pelo menos, não conhecia com tanto pormenor. Um embrião com 5 semanas tem mais uma forma de girino do que de um bebé, mas o seu coração já bate regularmente. E com 9 semanas os dedos das mãos e dos pés são claramente visíveis.
Portanto com 9 semanas o embrião já tem todo o aspecto de um bebé, mas em tamanho minúsculo.
Todas as mulheres que decidem fazer o aborto, não será certamente de animo leve, pelo menos quero acreditar que não…
Infelizmente existem mulheres que tudo fazem para serem mães, e esse prazer, desejo é-lhes negado porque o destino assim o quer.
Enquanto alguns “bebés” são eliminados por vontade da progenitora, outros infelizmente não têm hipótese de nascer, porque muitas vezes a mãe sofre um aborto sem saber como, sem razão que o explique, e talvez essa ainda seja a maior cruz que uma mulher terá que suportar…



sexta-feira, 15 de abril de 2011

auto (destrói)- estima

A auto-estima é algo que pertence unicamente a cada um de nós, não se empresta, não se dá, não se pede…
Só eu me conheço suficientemente bem para saber o meu verdadeiro valor, por muitas dúvidas que me assombrem, não posso esperar que seja um “estranho” a valorizar-me. Ao  referir-me a um estranho , é toda e qualquer pessoa que não eu, só eu estou comigo a toda a hora, só eu me conheço todas as minhas fraquezas, medos, sonhos, fantasias, virtudes, por isso só eu tenho a capacidade de me julgar correctamente.
Se não gostar de mim, se não tiver confiança em mim, não posso cobrar que mais alguém goste ou confie.
Então porque perdi eu a minha auto-estima?
Porque me era tão difícil olhar o espelho e ver a minha figura reflectida?
Não sei ou não quis saber durante demasiado tempo?
Apaixonei-me e amei como jamais pensei ser possível amar, mas nunca fui retribuída, só iludida…
Nunca me senti amada, pelo contrário, fui escondida, trocada, adiada, e aos poucos comecei a duvidar de mim, enquanto mulher, enquanto pessoa, enquanto ser humano.
Sentia-me com a sensualidade e a beleza de uma abóbora.
O que no inicio era pontual, começou a crescer a pontos de tornar-se impossível descobrir alguma qualidade em mim.
Perdi a minha identidade. Fui escondida e indesejada. E foi assim que ela me fugiu, foi assim que a perdi. Vivi uma vida dupla durante demasiado tempo. Fui a pessoa que queria ser somente enquanto estava na minha casa, fora dela era quem queriam que eu fosse.
Mas comecei a recuperá-la, comecei a encontrar-me. Não quero voltar a perder-me, estarei para sempre atenta ao mínimo sinal.

122º aniversário do Charlie Chaplin

Charlie Chaplin foi um dos actores mais famosos da era do cinema mudo, mas também um excelente director,  productor, dançarino, roteirista e músico. E as pensamentos e poemas que deixou também são de uma beleza e profundidade enormes.
Espero, desejo, anseio um dia sentir tudo o que expressa este grande sábio...
"Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... AUTO-ESTIMA.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...AUTENTICIDADE.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... AMADURECIMENTO.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... RESPEITO.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... AMOR PRÓPRIO.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... SIMPLICIDADE.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... HUMILDADE.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... PLENITUDE.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... SABER VIVER!!!"

Charlie Chaplin

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Porque parei de sorrir???



Pois não sei…Costumava ser bem-disposta, alegre, divertida e boa companhia, e passei a ser séria, triste, aborrecida e entediante no meu entender.
Mas porque deixei de o fazer??
É certo que a vida me pregou demasiadas partidas, sou funcionária pública, daquelas com horários complicados e péssimo vencimento, não tenho nenhuma relação, não tenho um grupo de amigos, neste momento ainda não recuperei a minha identidade e a minha auto-estima na totalidade, tive perdas insubstituíveis e que me deixarão para sempre uma pessoa diferente e com um espaço vazio por preencher, mas …porque deixei de sorrir?
A vida não me quer a sorrir, mas o sorriso é contagioso, por isso eu vou sorrir para a vida. Quem sabe se consigo pô-la a sorrir para mim, uma coisa pode atrair a outra…
Ela não o faz mas eu vou fazê-lo…Vou tentar enganá-la, quiçá se consigo…
Vários são os estudos que provam os benefícios do riso, uma professora catedrática da Universidade de Navarra coordenou um estudo onde explica que com 15 minutos de riso diários, conseguimos ganhar 4 anos e ½ de vida.
Este estudos revela ainda que rir diminui o stress, o risco de doença cardíaca, e aumenta a capacidade de ultrapassar dificuldades.
Eu opto por rir…pelo sim pelo não…

terça-feira, 12 de abril de 2011

Ás vezes tudo me parece mentira...Tudo me parece um pesadelo do qual ainda não acordei...
Qual o porque????
Existe alguma justificação lógica para o sofrimento?? torna-nos mais fortes, e blábláblá...a quem tentamos iludir se não a nós próprios. Não é o sofrimento que nos torna mais fortes, somos nós próprios que vamos buscar uma força que temos latente e que perante o sofrimento ou a deixamos brotar ou afundamos tal titanic...
Mas sim apesar das adversidades da vida e de todos os calhaus que me tem atirado para a frente, continuo a luta do dia a dia...continuo a tentar ser mais teimosa que todos aqueles que me tentam deitar a baixo, consciente ou inconscientemente!!!!
Sou mais EU...
Sou Importante...
Sou Única...
Sou Útil...

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Everyday it's a beautiffull day

A escolha do nome para este blog

Partilhas porque como disse logo na primeira publicação deste blog será uma partilha de comentários, opiniões pessoais, gostos, sentimentos e emoções.
Cartilhas porque estas têm um carácter pedagógico. Não pretendo ensinar nada mas sim aprender, não sobre alfabetização como é o caso da cartilha de maternidade, aquela que teve maior impacto em Portugal, publicada em 1876, mas aprender a ultrapassar os meus limites. Esticar a minha corda.
E assim surge Partilhas e Cartilhas, onde todos os temas poderão surgir, onde todas as abordagens serão possíveis.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Por falar em Tendão de Aquiles

A expressão” o meu tendão de Aquiles” é do conhecimento geral…Assim como o seu significado, que no fim se resume aquela que é a nossa maior fraqueza.
Segundo reza a lenda Zeus (o rei dos deuses, soberano do Monte Olimpo e deus do céu e do trovão) e Poseidon (que assumiu o estatuto de deus supremo do mar, conhecido pelos romanos como Neptuno) foram rivais por Tétis (uma ninfa do mar), até Prometeu (um defensor da humanidade, responsável por roubar o fogo de Zeus e o dar aos mortais) lhes ter dito que Tétis conceberia uma filho maior que o próprio pai, capaz de destroná-lo, receando esta profecia ambos os Deuses desistiram de cortejá-la, e fizeram-na casar com Peleu (um mortal, Rei da Fítia). Do casamento entre Tétis e Peleu nasceram 7 filhos, entre eles Aquiles
De acordo com um fragmento escrito por Estácio (um poeta da Roma Antiga), Tétis , após o nascimento de Aquiles, tentou torná-lo imortal, mergulhando-o nas águas do rio Estinge (um rio infernal no Hades- mundo inferior e dos mortos), segurando-o apenas pelo calcanhar, e não o molhando nesta parte do corpo, o que o tornou vulnerável. Numa outra versão, Tétis tentava, erradamente, livrar os filhos da condição de mortal jogando-os no fogo. Peleu salvou Aquiles das chamas queimado e sem o osso do calcanhar, incumbiu Quíron (centauro conhecedor da medicina) de colocar no filho o osso de Dâmiso (um gigante veloz). Assim Aquiles, acabou por adquirir a velocidade que lhe deu fama.
Irritada, Tétis abandonou o marido e retornou ao fundo do mar. Protegeu o filho durante toda a vida do herói, tentando afastá-lo dos perigos e consolando-o nas tristezas.
Em nenhuma fonte antes de Estácio houve referência á invulnerabilidade ou imortalidade de Aquiles.
Este que foi conhecido como o mais valoroso e mais belo guerreiro grego, confrontou a sua morte ao ser atingido em Tróia por uma flecha envenenada no seu calcanhar.
Esta história mitológica que está por trás da expressão, além de ter dado origem a muitos filmes, livros e afins, para mim tem como moral e ensinamento que por muito fortes que sejamos, quiçá imortais, todos temos um ponto por onde algum dia nos podem vergar.
Por isso protejam bem o vosso tendão de Aquiles e nunca o revelem, nem aos amigos… ;)

E assim surgiu o meu blog

Criar um blog foi algo que nunca me passou pela cabeça, até agora…E porque agora?? Porque me apetece…porque procuro conhecer-me… porque procuro ir além dos meus limites, limites esses por mim estipulados uma vez que os limites não existem a não ser porque nos opomos a ultrapassá-los.
Devo desde já informar que se o que esperam são momentos de grande leitura e escrita, não podiam estar mais enganados, ahah…
As letras sempre foram o meu tendão de Aquiles… estes não são mais do que momentos que partilharia em conversas com amigos, opiniões emitidas, sentimentos e emoções expressadas.
Provavelmente as minhas narrativas serão de consecutivos atropelos de palavras, mas que no entanto serão sentidas e sinceras.